terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O dia do meu casamento


Enfim, neste dia não tinha muita coisa além de arrumar pra casar.

Mas tinha uma "viagem" a fazer.

Ainda na sexta, fiquei reflexiva: escolhi uma pousada num lugar maravilhoso, onde tinha o que mais queria: sossego.
Mas meio que me arrependi de escolher um local tão longe (01 hora da igreja), sendo que o Lázaro trabalha a 2 quarteirões da igreja. Talvez no salão seria mais confortável pra mim a ficar num quarto com 04 homens dentro. Imagine o tanto de gente que falou isso no meu ouvido.. Na sexta estava decidida a ligar pro Lázaro, ao cinegrafista e fotógrafos avisando a mudança de local.

Mas no sábado levantei pensando totalmente diferente (ainda bem). Pensei que imaginei AQUELE sonho há tempos e não ia deixar de realizá-lo pra oferecer comodidade a quem já havia topado trabalhar lá.

De manhã entreguei ao noivo (sim, eu o vi e foi maravilhoso) as coisas pra ele levar ao salão de festas.
O saxofonista (super 10!!) me ligou confirmando a música da 1° dança: Love me Tender. Eu tava com essa musica na minha cabeça há um tempão..

Saindo pra fazer unha, a cerimonialista me liga pra eu resolver uma coisa, eu respondi que era o noivo quem resolveria e que já estava programado.
Já no salão, com a unha molhada, liga a cerimonialista de novo. Fiquei super nervosa pois era coisa que o noivo estava disponivel pra fazer, e não eu. A questão era: a que horas ela ia se encontrar com o noivinho ra pegar as lembranças. Era melhor ter ligado pra ele, foi o que falei.

E no salão, onde eu pensei que ia relaxar, foi o momento mais tenso que tive. A minha manicure disse que ERA MELHOR eu ter comprado unha postiça pois a minha estava pequena. Tipo, comentário desnecessário. Já não havia possibilidade de fazer mais isso. E também nunca usei essa coisa. Depois uma cabeleleireira começou a falar da vida ruim dela com a sogra, e a manicure do meu lado começo a falar da separação dela.
Ninguém imagina como queria sair de lá..

Saindo, passei na sorveteria e tomei uma bola de sorvete. Tava muito quente e precisava fazer algo que eu amo. Fiquei muito tensa.
 E ainda pensei que na pousada seria pior pois eu, tímida, teria de ficar com 4 homens num quarto de hotel. Acertei? Errei, felizmente.

Cheguei em casa, tomei banho e almocei. Saindo pra arrumação, minha mãe deu pra chorar que não parava mais (acho que a ficha caiu naquela hora em que a filha tava saindo pra casar).. eu tava quase chorando também, mas me contive senão era arriscado eu nem sair mais de casa.rsrs

Cheguei e o Lázaro já me esperava. Tomei outro banho (meu couro cabeludo estava um pouquinho suado). 

Ah, tenho que lembrar que na semana choveu e muito aqui em BH. Tempo fechado o dia inteiro.
Na sexta e sábado Deus nos deu um espetáculo a parte.

Daí foram chegando o Edmilson (cinegrafista) e Leo e Edu (fotógrafos). O comportamento de todos foi bem descntraido. Um fazia piadinha pro outro. Contavam casos do trabalho... uma conversa bem light. e engraçada. Me fizeram sentir super a vontade e tranquila. Me impressionei comigo mesma.

Eu havia separado algumas coisas que eles tirariam fotos. E assim foi: o Edu foi pegando tudo que via de interessante pela frente, me perguntava o que era.
Até ele sair do quarto e acenar pra mim: vou ali e volto. Estava ele com o sapato, convite e o vestidinho nas mãos.
Minha concunhada e a funcionária do hotel me ajudaram a me vestir. Que sensação maravilhosa!!!
Saí 15 min alpem do que previa.



















Detalhe: noiva de cinto de segurança. Ia pegar estrada, o importante era chegar na igreja ilesa.rs

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